“Fazer sociologia em locais
diferentes dos habituais, quebrar rotinas instaladas e incentivar a
participação da comunidade universitária e do público em geral”
são os objetivos das Noites de Sociologia, nas palavras do sociólogo João
Teixeira Lopes.
A
iniciativa repete-se, na cidade do Porto, já há mais de duas décadas. Este ano,
o NAS Porto (Núcleo de Alunos de Sociologia do Porto), em parceria com a
Associação Cultural Saco Azul e com o Maus Hábitos – Espaço de intervenção
cultural, preparam a XXII edição do evento. O mesmo realizar-se-á nos dias 11,
18 e 25 de Abril e abrirá um espaço de discussão em torno de questões fulcrais
da contemporaneidade. A emigração juvenil, a comercialização do corpo e a música
de intervenção são os temas que irão pautar as conversas das próximas três
quintas-feiras do mês de Abril, no Maus Hábitos.
À
reconquista do exterior: destino além-mar
Este é o assunto, sério, que
preenche a primeira de três noites. Para falar sobre ele vem José Soeiro
(sociólogo), que dará o seu parecer acerca do tão afamado empreendedorismo,
João Queirós (investigador no Instituto de Sociologia), para nos apresenta os
resultados do seu mais recente projeto de investigação, produto do
acompanhamento de emigrantes portugueses desqualificados, e Rúben Rocha, um
representante do Projeto Transformers que tem dado que falar e já demonstrou o
seu super poder pela Europa fora.
Comercialização do corpo ou
liberdade sexual?
Maria José Magalhães (Dirigente da
UMAR) e Manuel Carlos Silva (U. Minho) apresentam-se para discutir sobre a
forma como se vive e sente o corpo na sociedade actual, principalmente no que
concerne á prostituição e á vivência do corpo feminino.
As vozes da Revolução: o papel da
música Rock
Para fechar esta XXII edição com
chave de ouro, as Noites de Sociologia contam com a participação de Paula
Guerra (socióloga), Carlos Tê (letrista) e António Pedro Ribeiro (poeta), que,
num tom interventivo, revolucionário e inconformista, nos levam a percorrer o
mundo o rock e da poesia de intervenção naquele que pretende ser um dia não
apenas para reviver a revolução dos cravos, mas também para reforçar os seus alicerces
e viver os seus ideais.
Todas
as noites fecham com um concerto. A entrada é gratuita.
Andreia Moreira